sábado, 16 de julho de 2011

Lifter II


O nosso projecto consistiu na construção de um lifter – dispositivo que desperta interesse e curiosidade por “flutuar” sem uma força aparente – mas que tem por trás vários conceitos de Física e Electricidade tais como o efeito Biefeld-Brown, poder das pontas, magnetismo, etc.
O tema quando apresentado por um dos grandes mentores do projecto, o elemento José Carvalho, pareceu extremamente interessante e divertido, nada que nos maçasse pois seria engraçado ver o lifter levantar e seria também um orgulho alcançar algo que muitos, como vimos na Internet, não conseguiram; ao mesmo tempo, logo à partida, a sensação de que podia ser um fracasso ficou presente e eminente pois os nossos conhecimentos sobre o possível funcionamento do lifter eram muito rudimentares, se não mesmo inexistentes. Foi então que decidimos chamar a que veio a ser outra grande ajuda no projecto, a docente Sílvia Correia, nossa professora de Física e gestora deste blogue.

A construção da estrutura do lifter foi o nosso primeiro entrave: não conseguíamos arranjar maneira de conseguir colar a estrutura em pequenos paus de madeira pois a área de contacto entre eles é de dimensões bastante reduzidas. A opção que acabou por resultar foi optar por uma cola super forte e aumentar a área de contacto.
Conseguida uma primeira estrutura decidimos avançar para a fonte de electricidade. A professora Sílvia Correia decidiu chamar ao projecto um dos professores de Electricidade e Electrónica da nossa escola, o docente José Ramalho, outro grande auxílio, que se mostrou bastante interessado no nosso projecto e decidiu, de imediato, ajudar-nos na parte eléctrica da alteração de um monitor para uma fonte de alta tensão.
Foi então o momento do primeiro teste: fracasso. Como seria de esperar, em qualquer experiência científica temos de contar sempre com o elemento fracasso pois é sempre provável as coisas não correrem bem à primeira. Admita-se que foi um pouco difícil lidar com o primeiro fracasso pois os prazos estavam a começar a tornar-se bastante curtos e não víamos jeito de dar a volta à situação.
Decidimos então começar a substituir os materiais da estrutura do lifter por outros mais leves na tentativa de alcançarmos o sucesso. Substituímos os paus de madeira por palhinhas de plástico, que se revelaram também não serem a solução.
Lá conseguimos arranjar um material suficientemente leve, o polímero polietileno de baixa densidade, facto que só descobrimos ser o ideal quando o lifter levantou, de facto. Foi então o momento “Eureka!” de todo o projecto.
A todos os docentes envolvidos neste projecto, aqui deixamos publicamente o nosso agradecimento, pois sabemos que foram imprescindíveis ao sucesso do projecto.

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